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segunda-feira, abril 24, 2023

BOLO DE AMÊNDOA HÚMIDO RECHEADO COM CREME PASTELEIRO DE AMÊNDOA, E COBERTO COM CHOCOLATE [ANIVERSÁRIO DO FILHO]




Dia 22 foi o dia de Aniversário do meu filho, 39 anos, ou seja quem me conhece ou segue já deve estar cansada/o de me ouvir ou ver escrever que foi o segundo dia mais feliz da minha vida.😍 Sou grata pelo meu filho me ter escolhido e deixar ser sua Mãe, sou uma Mulher com um enorme orgulho no filho. Meu filho, sabes que eu só desejo que tenhas muita Saúde, sejas Feliz e que realizes todos os teus Sonhos. AMO-TE!😍

Agora sobre o bolo, sabem que tento escolher sempre um bolo que agrade ao filho, o caso deste, o bolo escolhi do meu 👉caderninho, o creme pasteleiro, foi do livro 👉Pantagruel, e o ganache, é o que faço sempre. Vamos ver como fiz



Receita do bolo:

-230 g de manteiga à temperatura ambiente
-200 g de açúcar (utilizei açúcar amarelo)
-150 g de miolo de amêndoa moído com pele
-180 g de farinha
-1 c. de sopa de fermento em pó
-4 ovos inteiros
-230 ml de leite à temperatura ambiente

Numa tigela coloquei o miolo de amêndoa moído na altura com pele (sim, sei que já há alguns anos as farinhas de amêndoa com e sem pele, mas eu sou a eterna chatinha, o sabor não tem nada a ver com moermos nós), a farinha e o fermento, envolvi bem e reservei. Noutra tigela coloquei a manteiga e açúcar e fui batendo até a mistura ficar homogénea e fofa, fui adicionando os ovos um a um, quando a mistura estava fofa, fui adicionando o leite com as farinhas e fermento reservadas alternadamente, sem nunca deixar de bater. Dividi a massa por duas formas de 22 cm untadas, com o fundo forrado com papel vegetal  de novo untada e polvilhada com pão-ralado, levei os bolos ao forno pré-aquecido a 180ºC, até cozer, no meu forno levou 20 minutos, testem com o palito, mas tenham atênção que o palito sai húmido

Creme pasteleiro com amêndoas da receita do livro Pantagruel: 

-75 g de farinha
-150 g de açúcar 
-1/2 L de leite 
-6 gemas de ovos
-baunilha q.b.

- 100 g de amêndoa pelada
-50 g de açúcar
(Secam se as amêndoas em forno aquecido, mas apagado. Passam-se 3 vezes pela máquina, juntando-lhes o açucar aos poucos até ficar uma massa bem ligada, que se incorpora no creme.)


Bati as gemas com o açúcar até branquearem. Incorporei primeiro a farinha e depois o leite a ferver e baunilha. Levei a caçarola ao lume, batendo sempre com a vara de arames até levantar fervura. Depois foi adicionar a mistura da amêndoa, envolver bem, e reservar até arrefecer completamente para aplicar no bolo.

Montagem do bolo: Cortei ambos os bolos ao meio (fiquei com 4 partes). Coloquei uma parte do bolo no prato e barrei com o creme pasteleiro de amêndoa, depois coloquei outra parte do bolo e creme de novo e assim sucessivamente até montar o bolo completo. Levei o mesmo ao frio até fazer o ganache e arrefecer o mesmo. Fiz o ganache com 400 g de chocolate preto de excelente qualidade (não digo marcas cada um usa o que gostam ou lhes der mais jeito) e 350 ml de natas, levei a lume a banho-maria até derreter o chocolate, depois bati bem e reservei até arrefecer completamente e endurecer um pouco. Barrei o bolo, e com um saco de pasteleiro fui fazendo uns beijinhos na superficie do bolo.

P.S. Não há fotos do interior do bolo, já sabem que não ando com vontades de produções, o filho, adorou o bolo, o que era o objectivo verdadeiro, quem me segue já sabe que eu não engano, quem percebe de ler receitas sabe que o conjunto ficou brutal, e quem não percebe só tem que acreditar, que ficou mesmo, se ficasse o contrário eu também diria.

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*Ser mãe é assumir de Deus o dom da criação, da doação e do amor incondicional. Ser mãe é encarnar a divindade na Terra.*

(Barbosa Filho)

sexta-feira, fevereiro 16, 2018

ROLO DE FRUTA





Este rolo ou torta como preferirem chamar, saltou 👉daqui. Desta minha pérola " O meu livro de Pastelaria" da Vaqueiro, um livro escrito por Francine Dupré pseudónimo de Maria de Lourdes Modesto. Uma senhora que sempre admirei desde criança, não perdia nenhum programa dela na RTP,  lembro-me ainda não andava na escola mas tinha um fascínio por esta senhora. Depois ia para a cozinha da minha saudosa mãe, puxava um banquinho subia para cima (para chegar à banca) com o que a minha MÃE tinha começava (a estragar) em cima da banca legumes ou o que fosse a fingir que estava num programa e falava para a parede era a TV.😂 Por vezes ouvia a minha MÃE a ralhar-me, (principalmente quando eu lhe estragava o peixe, ficava todo amassado, então a pescada coitadinha, lá a minha mãe tinha que ir comprar outra). Lembro-me a peixaria era em frente da nossa casa, a minha mãe ia buscar o peixe e vinha com ele embrulhado em jornal (no tempo que éramos todos felizes sem ASAE) e colocava em cima do lava-loiças de pedra, não sem antes dizer: Belinha (eu) não mexas no peixe que a MÃE vem já, e voltava à rua para ir comprar o resto das compras  mas outras ria-se, e estas memórias tenho-as na minha essência.❤❤❤❤ Vamos à receita que é o que vos interessa.


Ingredientes:
-125 g de açúcar
-50 g de Vaqueiro (utilizei manteiga)
125 g de farinha Branca de Neve
-6 ovos
-1/2 limão


Creme:
-3,5 dl de leite
-35 g de maisena
-75 g de açúcar
-3 gemas
-100 g de futas glaceadas cortadas em cubos
-açúcar em pó

Bati os ovos com o açúcar até obter um creme bem fofo. Juntei a raspa da casca do limão. Derreti a manteiga em banho-maria e juntei ao preparado anterior, alternando com a farinha Branca de Neve [uma Marca de Excelência, distinguida com o selo Superbrands] sem bater.
 Deitei o preparado num tabuleiro untado e forrado com papel-vegetal. Levei a cozer a forno pré-aquecido a 180ºC, levou 12 minutos no meu forno.
 Entretanto, preparei o creme: Dissolvi o açúcar, a maisena e as gemas no leite. Levei ao lume até ferver, mexendo sempre.
 Deixei arrefecer o creme e juntei-lhe as frutas e envolvi. Desenformei o bolo, ainda quente, sobre um pano polvilhado com açúcar pilé. Espalhei o creme sobre o bolo e enrolei. Polvilhei o rolo/torta com açúcar em pó.



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segunda-feira, outubro 17, 2016

FOFOS QUADRADOS :) [DE BELAS] 2º






Chegaram cá a casa 13 ovos caseiros [adoro o nº, é dia de Nossa Senhora de Fátima] e nunca aquele dia ( ) que certas pessoas dizem e que eu não gosto de dizer a palavra, nem escrever, aliás que me lembre nunca disse (só se foi em criança). 13 porquê? Foi os ovos que a galinha resolveu pôr. :) Ovos caseiros não me passam pelo estreito nem pelo largo. Quando olhei para os ovinhos (eram pequenos, mas mesmo pequenos) apaixonei-me por eles, e pensei, tenho que fazer um bolo, para ver se são amarelinhos. :) Sou mesmo uma menina da cidade. Resolvi fazer esta receita que já tinha feito aqui! Só que cortei em quadrados mais ou menos e não polvilhei com açúcar branco refinado, fiquei-me só pelo açúcar em pó..

                                          (os ovinhos que chegaram cá a casa)

Estes ovinhos trouxeram-me à lembrança uma, aliás duas histórias (estórias) uma de criança e outra já com a minha filha. A primeira história foi com galinhas. Na casa dos meus saudosos pais tinha um terraço enorme, O tamanho "quase" de um ringue de patinagem. Adorava andar de patins quando criança e já jovem (12/13 anos). A minha mãe costumava-me levar a mim e à minha irmã ao jardim de Queluz, que tinha um ringue de patinagem e eu adorava. Mas voltando ao terraço A minha saudosa mãe achou por bem ter um galinheiro, mandou fazer um que não me lembro quem fez (eu devia ter uns 5 anos, a minha irmã 4 e irmão 6, temos diferencia uns dos outros de ano e meio) para ter ovos caseiros e galinhas. Foi tudo muito giro principalmente com os pintainhos, nós os três não os deixávamos descansar a brincar com eles mal abríamos os olhos, era correria daqui e dali, apertão daqui e dali, mas eles lá cresceram e deixamos de achar graça, já as galinhas não saiam do galinheiro que era ao fundo do terraço e grande, precisávamos de espaço para brincar sem andar a pisar caca de galinha. O tempo foi passando e estava na altura de os frangos/galinhas seja o que for de irem para o tacho. Não falo pelos meus irmãos, mas falo por mim. Não sabia que os pintainhos e depois galinhas era para comermos. Há um belo dia, que chega lá a casa uma vizinha a A. que morava em frente de nós, era Alentejana e tinha também 3 filhos, achei estranho, pois não era hábito vizinhas irem lá a casa ou nós a casa de vizinhas, nunca foi do agrado do meu saudoso pai, mas seguindo. Só me lembro de ela ir para a cozinha e pedir à minha mãe um alguidar, tigela e vinagre e a minha mãe dizer que não podia-mos entrar na cozinha. Lá ouve a tal matança na cozinha, que nós crianças não vimos, mas eu sempre muito curiosa lembro-me de perguntar à minha mãe mal a A. saiu o que se tinha passado, e o porquê do sangue, e porquê faltava uma galinha do galinheiro, não me recordo o que a minha mãe disse, só sei que nunca mais quis comer frango (quando a A. ia lá a casa e desaparecia do galinheiro algum). Só comia a sopa e o acompanhamento do dito. A minha mãe dizia come Belinha, a Belinha não comia. Não me recordo se os meus irmãos comiam, só sei que quando acabou as galinhas (não eram muitas) a minha mãe desfez o galinheiro e nunca mais ouve pintos nem galinhas. :) Quando me casei (17 anos) o meu marido era de Coimbra e íamos muito lá, os padrinhos e tios dele tinham um talho no Mercado de Coimbra, e tinham criação lá na Quinta deles para consumo próprio. Não comiam o que vendiam no talho (criação), e por simpatia delicadeza, eu sei lá tinham a mania de matar galinha, pato, coelho, para trazer-mos para Lisboa e recordo-me da tia dizer: A Isabel nem calcula o sabor destas carnes, lá por Lisboa não há disto (ok, devia pensar que em Lisboa eram tansinhos) :) eu envergonhada nunca disse nada, mas mal chegava a Lisboa, passava por casa do meus pais e deixava lá os bichitos. :)) Nunca os comi. Quando comia em casa deles (tios do marido) se era criação, eu nunca tinha fome, comia a sopa e sobremesa e dizia que estava sem fome. Posso dizer que só há muitos poucos anos é que consigo comer, um dos petiscos que adoro é cabidela, e só consigo comer com confiança, não consigo comer e comprar os frangos com o sangue nos talhos e nem em restaurantes. Sei lá de onde vem o sangue. Daí eu sempre dizer: sou menina da Cidade, pois desde os 17 anos que ouvi: é a menina de Lisboa. :)


A segunda história (estória) foi passada com a minha filha. Tinha ela 4 anos  pediu 2 patinhos (ela gostava de pares), tanto pediu que num dia de Mercado da Falagueira lá vou com ela comprar dois patinhos escolhidos por ela. Cheguei a casa da minha mãe com os ditos numa caixa de papelão. Diz logo a minha saudosa mãe: Ai Bela, nem sabes onde te meteste, o chiqueiro que eles fazem, e tu sem varanda (a minha casa da Amadora era enorme 5 assoalhadas e 2 casas de banho, mas só tinha janelas, varandas népia) :) respondo logo: ó mãe a Vivi queria tanto, e lá fomos para casa as duas mãe (eu) e filha. Chegamos a casa e disse logo à filha, os patinhos vão ficar na casa de banho, coloquei comida, água e um alguidar grande com água para eles serem asseados e tomarem o seu banho diário, já que estavam na casa de banho. :))) Bem, não precisei de muitos dias para dar razão à minha saudosa mãe, o chiqueiro e cheiro, era mais que muito, a uma certa altura já tinha patos pela casa, e eu a limpar a caca dos ditos. Lá falei com muito jeitinho e carinho com a filha e disse-lhe que os patinhos seriam mais felizes no terraço dos avós. Consegui convencer e lá foram os patos (sim de patinhos já não tinham nada ao fim de 15 dias) para casa dos meus pais. A minha mãe não achava muita graça, mas o que ela não fazia pela neta (na altura única) e mais tarde 4: fazia tudo. Mas os patos cresceram, e mais tarde, um dia dos que eu não fui lá a casa, lá vai a A. fazer a matança dos ditos. Quando chegamos no outro dia a filha corre logo para o terraço e não vê os patos, lá arranjamos uma história (mentira branca) que os patos tinham saltado os muros e fugido, para o pé dos outros patinhos que ela tinha visto no Mercado. Não, não comi os patos, não era capaz, por isso continuei a ser menina da Cidade. :)) 


                                (foto da filha com 4 anos e os ditos patos, hoje tem 37)

 Agora vamos ao que vos interessa: receita. :))


Ingredientes massa:
-250 g de açúcar
-200 g de farinha de batata
-3 c. de chá cheias de farinha de trigo Branca de Neve [uma Marca de Excelência, distinguida com o selo Superbrands]
-2 c. de chá de fermento em pó
-5 ovos (usei 12, eram caseiros e minorcas) :)

Bati as gemas com o açúcar até ficar uma mistura esbranquiçada desta vez não consegui que ficasse esbranquiçada, sempre amarelinha. :) Juntei as farinhas peneiradas com o fermento e por fim as claras batidas em castelo firme, mexendo levemente só mesmo para envolver. Deitei a massa num tabuleiro untado e forrado com papel-vegetal e levei ao forno pré-aquecido a 180ºC, até cozer o que foi rápido (teste do palito). Retirei o tabuleiro do forno e deixei arrefecer. Depois de frio desenformei e com a ajuda de uma faca cortei os quadrados mais ou menos. Abri ao meio e recheei com o creme de pasteleiro. Uni e polvilhei com açúcar em pó. Deu 16 fofos.



Creme pasteleiro da receita do livro Pantagruel:
-130 g de farinha Branca de Neve
-150 g de açúcar
-1/2 L de leite
-4 ovos
-1 pitada de sal
-baunilha
Desfiz a farinha Branca de Neve [uma Marca de Excelência, distinguida com o selo Superbrands] num pouco de leite frio, levei o tacho ao lume em banho-maria, batendo sempre com a vara de arames, juntei os ovos um a um batendo sempre entre cada adição. Depois uma pitada de sal outra de baunilha (usei liquida) e o resto do leite com o açúcar. Bati até começar a ficar espumoso.

Notas: o creme de pasteleiro fiz antes e reservei, pena tenho é de ter sido feito já com ovos de supermercado.. :(
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quarta-feira, maio 11, 2016

MOUSSE DE CREME PASTELEIRO





Quando fiz  este bolo, não utilizei a mousse toda no recheio, só metade, a restante distribuí por taças. O estar a postar, é para ficar registado nas mousses, o que podem crer que como recheio do bolo ou por si só, é brutal. :)

Ingredientes para o creme Pasteleiro:
-100 g de ovo
-100 g de açúcar
-40 g de farinha maisena
-500 ml de leite


Para a mousse:
-350 g de chocolate preto (usei Valrhona)
-250 g de creme pasteleiro
-450 g de natas batidas

1. Deite os ovos, o açúcar, a maisena e um pouco de leite num recipiente e bata até a mistura adquirir uma cor esbranquiçada.
2. Verta o restante leite numa caçarola e ferva-o.
3. Retire-o do lume e deite-o lentamente sobre a mistura anterior, não parando de mexer até o preparado espessar.
4. Derreta o chocolate e acrescente-lhe a quantidade indicada (250 g) de creme pasteleiro quente-
5. Bata com a batedeira até a mistura ficar morna. Junte uma parte das natas batidas, envolvendo delicadamente com uma espátula. Acabe de juntar as natas e coloque no frigorífico.

"Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta."

(Chico Xavier)

sexta-feira, abril 29, 2016

BOLO DE CHOCOLATE RECHEADO COM MOUSSE DE CREME PASTELEIRO [ANIVERSÁRIO DA FILHA]





É difícil, ou começa a ser escolher um bolo de aniversário para os meus filhos, já tenho "quase" 200 bolos no blog, e se calhar com o que está em rascunho, já cheguei a esse numero. :) Sou a eterna chatinha, se há pessoal que faz sempre o mesmo bolo, ou então há aquele pessoal que faz sempre o bolo de iogurte, só acrescenta, sementes e afins, eu não. Como já disse aqui, bolo de iogurte para mim é bolo de iogurte só, o sabor que tenho na memória desde criança. Fiz o Cheesecake de chocolate para o filho, para a filha este ano tinha que ser de chocolate também! ;) Se não, ainda "rifada" a mãe... o recheio: mousse de creme de pasteleiro, a receita saltou do meu livro Paixão pelo Chocolate, só utilizei metade da receita da mousse para rechear, a outra metade coloquei em taças.



Ingredientes:
-250 g de farinha
-300 g de açúcar
-50 g de cacau
-1 colher de chá de bicarbonato
-150 g de manteiga
-2 ovos
-2,5 dl de leite
-1 c. de sopa de vinagre
-1 c. de sal refinado.
Numa tigela colocar a farinha, açúcar, sal e bicarbonato. Mexer tudo para incorporar. Pôr o vinagre numa chávena e juntar o leite. Deixar repousar 1 minuto.Vazar o leite, e a manteiga derretida, para a mistura dos secos, e bater 2 minutos com a batedeira. Juntar os ovos, e bater mais 2 minutos.colocar numa forma sem buraco, untada e polvilhada com cacau,vai ao forno a 180ºC, (teste do palito)

Mousse de creme pasteleiro:

Ingredientes para o creme Pasteleiro:
-100 g de ovo
-100 g de açúcar
-40 g de farinha maisena
-500 ml de leite
Para a mousse:
-350 g de chocolate preto
-250 g de creme pasteleiro
-450 g de natas batidas

1. Deite os ovos, o açúcar, a maisena e um pouco de leite num recipiente e bata até a mistura adquirir uma cor esbranquiçada.
2. Verta o restante leite numa caçarola e ferva-o.
3. Retire-o do lume e deite-o lentamente sobre a mistura anterior, não parando de mexer até o preparado espessar.
4. Derreta o chocolate e acrescente-lhe a quantidade indicada (250 g) de creme pasteleiro quente-
5. Bata com a batedeira até a mistura ficar morna. Junte uma parte das natas batidas, envolvendo delicadamente com uma espátula. Acabe de juntar as natas e coloque no frigorífico.

Ganache de chocolate:
-100 g de chocolate preto
-100 ml de natas para bater

Derreti em banho-maria o chocolate, quando derretido envolvi as natas e bati com a vara de arames, até ficar brilhante.

P.S. Recheei o bolo e cobri com o ganhache. Se preferirem só rechear e polvilhar com açúcar em pó só para dar aquele toque, cada um sabe de si. Cá em casa teve que ser C-H-O-C-O-L-A-T-E. para "amantes" do dito (eu e filhos) só podia. :) O chocolate usei o Valrhona, mas cada um usa o que mais gosta. Mas, como Oscar Wilde disse: "Meus gostos são simples: prefiro o melhor de tudo." :) Ah e comentário do meu provador oficial (filho): BRUTAL! Peço imensas desculpas de não haver fotos com o bolo aberto mas o tempo foi curto.

"Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar."


(Friedrich Nietzsche)

sexta-feira, setembro 26, 2014

FOFOS [DE BELAS]


Fofos de Belas desde que me conheço por gente lembro-me de comer sempre tal iguaria. O meu saudoso pai, não havia semana que não fosse a Belas buscar os tão afamados fofos de Belas. Mais tarde quando íamos a casa do C.M. em Belas lá se comia os fofos, era, é, uma delicia, apesar de talvez há uns 10 anos não comer tal iguaria, não vou para aqueles lados, quando morava na Amadora até era capaz de ir comprar, agora desde que me mudei para a Charneca de Caparica tornei-me preguiçosa. :) Mas isto tudo para quê? Estava a ler (sim, eu leio os meus livros de cozinha) o meu livro de Pantagruel quando os meus olhos batem na receita dos fofos com creme. Ao ler a receita lembrei-me logo das minhas memórias de infância. Li a receita e faltava-me as ditas formas dos fofos, agarrar no carro para ir comprar, não me apetecia. Lembrei-me de colocar a massa num tabuleiro untado e forrado com papel vegetal e depois cortar com o corta redondo. Ah, pois já a minha avó dizia:" mulher enrascada é pior que uma barata de pernas para o ar" :) "enrascada" ? Nunca fui dessas mulheres. :) Então vamos lá à receita.

Ingredientes massa:
-250 g de açúcar
-200 g de farinha de batata
-3 c. de chá cheias de farinha de trigo
-2 c. de chá de fermento em pó
-5 ovos
Bati as gemas com o açúcar até ficar uma mistura esbranquiçada. Juntei as farinhas peneiradas com o fermento e por fim as claras batidas em castelo firme, mexendo levemente só mesmo para envolver. Deitei a massa num tabuleiro untado e forrado com papel-vegetal e levei ao forno pré-aquecido a 180ºC, até cozer o que foi rápido (teste do palito). Retirei o tabuleiro do forno e polvilhei com açúcar. Depois de frio desenformei e com o corta redondo cortei rodelas. Abri ao meio e recheei com o creme de pasteleiro. Uni e polvilhei com açúcar em pó. Deu 10 fofos se fosse em formas dava uns 14 pois desperdiça-se bolo que sobra dos cantos e afins (cá em casa não se desperdiçou pois a filha juntou a cada bocadinho de bolo um pouco de creme e ups) ;)


Creme pasteleiro da receita do livro Pantagruel:
-130 g de farinha
-150 g de açúcar
-1/2 L de leite
-4 ovos
-1 pitada de sal
-baunilha
Desfiz a farinha num pouco de leite frio, levei o tacho ao lume em banho-maria, batendo sempre com a vara de arames, juntei os ovos um a um batendo sempre entre cada adição. Depois uma pitada de sal outra de baunilha (usei liquida) e o resto do leite com o açúcar. Bati até começar a ficar espumoso.

Notas: o creme de pasteleiro fiz antes e reservei.

P.S. O meu provador oficial (filho) gostou. :) O sabor estava lá. 

                        (Aros para empratar a medida do meio serviu como cortador dos fofos)

"Todos nós temos nossas máquinas do tempo. Algumas nos levam pra trás, são chamadas de memórias. Outras nos levam para frente, são chamadas sonhos."

(Jeremy Irons)

segunda-feira, abril 29, 2013

BOLO DE ANIVERSÁRIO (DA FILHA] "CHAPÉU DE PALHA DE FLORENÇA"




Foi um pouquinho complicado escolher o bolo de aniversário da filha. Como sabem a filha fez anos ontem dia 28 de Abril, é verdade tenho dois filhos Taurinos :). Ao andar a pesquisar os meus livros para escolher o bolo, perdi-me neste bolo do livro IO APOLLONI "Os Doces da IO", um livro que me acompanha desde 1997, o ano de lançamento. É um livro muito completo e de todas as receitas que já fiz, fiquei muito satisfeita. Este bolo, despertou-me sempre curiosidade, mas fui deixando no tempo, é um bolo especial. Este ano foi escolhido, pois recordei-me que a filha tem paixão por chapéus, mas não de agora, desde criança, quando eu me esquecia ela própria me chamava a atenção e dizia:- Mãe, o meu papéu, sim, era como ela chamava o chapéu :). Sempre fui uma mãe muito vaidosa com os filhos, gostava que andassem sempre a condizer, pois, eu sei sou um pouquinho chata, mas sempre fui assim. Só que a minha filha era uma ação quase impossível, para eu gostar de a ver com chapéu, nunca gostei muito, aliás ainda hoje é muito difícil eu gostar de a ver com eles. Na nostalgia, estava a ver fotos dos filhos quando eram pequenos e vi esta foto da filha, tinha 14 meses, onde estava com um chapéu de palha, que parece impossível mas foi o único chapéu que eu (mãe), gostava de a ver, (a ver a foto), veio-me à ideia este bolo, que achei muito delicado para festejar um dia tão importante. O dia do nascimento da filha, o primeiro dia mais feliz da minha vida: quando me tornei: MÃE. Só digo: Obrigada filha por seres como és! AMO-TE para lá do Infinito.
 Vamos à receita que vão pensar: a Isabel é doida, (eu sei que sou) que bolo tão complicado, pois, mas podem crer que não foi nada. Fiz por etapas, e deu-me um prazer enorme.

Ingredientes:
-380 g de farinha
-200 g de fécula de batata
-12 g de fermento
-8 ovos inteiros+ 6 gemas
-340 g de açúcar
-250 g de chocolate preto (usei Cacao Sampaka)
-creme pasteleiro (ver página 19) preparado com 1 L de leite
-600 g de creme de manteiga (ver página 18) preparado com 250 g de manteiga
-600 g de massa de amêndoa (massapão/marzipan) (preparado com 300 g de amêndoa moída sem pele, 300 g de açúcar em pó, 2 claras, sumo de meio limão pequeno, 3 gotas de essência de flor de laranjeira e algumas gotas de corante amarelo)
-manteiga para untar as formas
-farinha para polvilhar as formas

Moer a amêndoa pelada no 1, 2, 3 (tem que ficar em pó). Passar no passador ou numa peneira a amêndoa moída e o açúcar em pó. Juntar as duas claras, o sumo de limão a essência de flor de laranjeira, as gotas de corante e amassar bem até ficar homogénea e com cor de palha. Embrulhar em película e guardar.
Com a ajuda de uma batedeira, bater os ovos e o açúcar durante 15 minutos, até ficarem bem fofos. Passar o preparado para uma tigela grande e envolver aos poucos a farinha com a fécula e o fermento através de uma peneira.
Untar duas formas, uma com 30 centímetros de diâmetro e outra de 22. Polvilhá-las com farinha. Retirar o excesso.
Com o preparado encher as formas até metade. Metê-las no forno pré-aquecido a 180º C, reduzindo para 160º C, na altura de enfornar. Cozer durante 30 minutos. Desenformar.
Virá-las ao contrário e deixar arrefecer.
Marcar com um lápis num papel um círculo de dez centímetros de diâmetro. Colocar em cima o bolo mais pequeno. Recortá-lo do tamanho do papel, com uma faca de serra.
Cortar horizontalmente os dois bolos e recheá-los com creme pasteleiro. Voltar a juntar as duas partes.
Colocar os restos do pão-de-ló do bolo pequeno em cima dele, dando-lhe a forma de uma calote.
Barrar os dois bolos com chocolate derretido em banho-maria. Para a massa da calote pegar melhor, pode pincelar com mais chocolate.
Guardar no frigorífico.
Preparar o creme de manteiga.
Barrar por completo os dois bolos com creme de manteiga com a ajuda duma espátula.
Voltar a pôr no frigorífico. Estender a massa de amêndoa com o rolo e com um véu de fécula de batata para não pegar.
Cobrir por completo os dois bolos.
Com a ajuda de um pouco de chocolate derretido que ajudará a colar, colocar o bolo mais pequeno em cima do maior. Já temos o bolo em formato de chapéu. Para acabar as decorações, pôr uma fita em volta da calote. Juntar flores e frutas, falsas ou verdadeiras.

Notas: coloquei verdadeiras, não gosto de nada que seja falso, e aí se incluí as simples flores.

Creme Pasteleiro:
Ingredientes:
-1 L de leite
-200 g de açúcar
-80 g de maisena
-8 gemas
-casca de limão
Num tacho, diluir a maisena com 2,5 dl de leite. Juntar as gemas e, com uma vara de arames, mexer. Pôr o resto do leite a ferver num púcaro, juntamente com o açúcar e a casca de limão. Quando estiver a ferver, deitar o leite no preparado das gemas e misturar rapidamente com a vara. Pôr ao lume, não parando de mexer. Quando estiver a ferver, retirar do lume e tirar a casca do limão. Passar por um passador com a ajuda de uma espátula. O creme fica mais liso e brilhante e, entretanto, arrefece. Para não formar crosta na superfície, mexer de vez em quando ou então cobrir com papel vegetal e fazer aderir ao creme quando estiver quente.

Creme de Manteiga:
Ingredientes:
-125 g de açúcar
-1 dl de água
-5 gemas
-250 g de manteiga amolecida
Pôr o açúcar e a água até atingir os 105ºC. Trabalhar as gemas com uma vara de arames. Deixar cair o açúcar em fio nas gemas, mexendo sempre até que fique espumoso e completamente frio. Trabalhar a manteiga até ficar cremosa. Sempre com a ajuda de vara de arames, juntar a manteiga ao preparado até ficar tudo homogéneo.

Notas: Já tinha feito a massa de amêndoa aqui! O creme pasteleiro, quem já provou os fofos de Belas, é tal e qual. O meu provador oficial (filho) mal meteu a primeira garfada na boca, comentou logo: parece o creme dos fofos de Belas. Agora a minha opinião! Penso que a cobertura de chocolate neste bolo era desnecessária. A textura do bolo, também não foi muito dos "dreams" do meu filho e minha. A filha disse: -Mãe, está delicioso...(sorrisos), pois ela é aquela Princesa que tudo o que a mãe faz é delicioso. Agora sabem o porquê de eu gostar da nota do filho: ele se gosta, diz, mas se não aprova algo também diz. O caso deste bolo, adorou a massa de amêndoa o creme de pasteleiro (creme dos fofos de Belas), mas foi da minha opinião a massa do bolo, não agradou, mesmo. Agora peço imensa desculpas de não ter fotos do interior do bolo, mas quando foi aberto, o tempo para a produção fotográfica foi nenhuma, aliás até me esqueci. :D

P.S. Recebo alguns emails, a perguntarem-me o porquê de eu não aderir à pasta de açúcar? Eu respondo sempre: simplesmente não gosto! É verdade, o meu palato, é mais refinado que o visual. Admiro o trabalho artístico que algumas pessoas tem, pois é um dom (não me refiro àquelas "palhaçadas" que abundam na blogosfera), e sim a trabalhados de verdadeiros artistas. É uma moda como outra qualquer...eu como não sou mulher de modas, nem sou de "carneiradas" não aderi, apesar de me terem oferecido um Workshop da mesma, não aceitei. Não ia aceitar só porque sim, não ia fazer uma coisa de que não gosto, só porque é moda ou porque é de graça. Nunca perderia o meu precioso tempo em algo que não gosto, nem me dá prazer. Fretes, não muito obrigada. A falar com o filho, disse: a mãe quando tiver tempo gostava era de fazer um de pastelaria de decoração de bolos, mas estilo moldagem de chocolate, saber as técnicas do mesmo. A fazer este bolo e a fazer a massa de amêndoa, pensei: mas que delícia que é o sabor da mesma, forrar o bolo com a mesma deu-me um prazer inigualável, coloquei o corante amarelo o tiquinho da ponta de uma faca, a massa de amêndoa sabe à mesma e nada a aquelas pastas artificiais.
 
                                        (A filha com 14 meses, um dos meus Tesouros)❤❤

quarta-feira, março 27, 2013

CORNUCÓPIAS



Amigos (as) tenho as formas das Cornucópias talvez há uns 37 anos comprei numa das minha idas à Pollux com a minha saudosa mãe. Um dia com paciência vou tirar fotos às formas todas que tenho, que são muitas, algumas não uso há anos como o caso destas, mas eu quando ia à Pollux comprava todas as novidades da época, já não vou lá há uns anitos bons. Há dias a falar com a filha disse: nas nossas visitas temos que ir à Pollux, para ver o que mudou ou não... bem, mas estava eu arrumar as formas, sabem como é? Por vezes tiramos uma e parece que vai cair tudo...as minhas estavam assim. Não é hábito, pois uma coisa que gosto é da organização acima de tudo. Mas também acontece, o tempo não tem sido muito. Quando vi as formas das cornucópias, resolvi logo fazer as mesmas. Retirei uma massa folhada fresca (que tenho sempre congeladas) da arca e deixei descansar um pouco enquanto fiz creme pasteleiro. Depois abri a massa cortei tiras todas iguais com largura talvez de 2,5 cm. Besuntei as formas (da parte de fora) com manteiga e comecei a enrolar a massa pela parte mais fina fui enrolando a tira da massa mas sempre sobrepondo até acabar. Pincelei as cornucópias com ovo batido, e levei as mesmas num tabuleiro forrado com papel vegetal e untado com manteiga ao forno pré-aquecido a 200ºC, até alourarem. Quando frias retira-se a forma com cuidado, e recheia-se com o creme pasteleiro num saco pasteleiro. Polvilha-se com açúcar em pó, e é deliciar-se...

Ingredientes de creme Pasteleiro:
-60 g de farinha
-200 g de açúcar
-1/2 l de leite
-6 gemas de ovo
-1 colher de (chá) de baunilha
Com o batedor de varas de arames ou (fovet) como agora tem a mania de chamar. Para mim como sempre chamei vara de arames é assim que vai continuar a ser. Bati as gemas com o açúcar até ficarem esbranquiçadas. Envolvi de seguida a farinha junto com a baunilha e depois o leite quente. Levei ao lume batendo sempre com a vara de arames até levantar fervura e "ops" um creme pasteleiro caseiro e simples de se fazer, ok, pelo menos para mim.

P.S. Amigos (as) eu sei que sou chatinha, mas deixem-se de comprar pozinhos "mágicos" que é só colocar o liquido e catrapúm já está, dizem, sim eu escrevi bem: dizem que tem um creme pasteleiro, creme de ovos, etc. caseiro! Nem o que eu faço em casa já considero caseiro, pois se os ovos vêem do aviário, o leite vem da vacaria onde as vaquinhas são alimentadas a ração assim como as galinhas , como é que eu posso ter a prepotência de dizer que é caseiro, só se for porque fiz em casa. Mas, sempre é melhor que essa "porcaria" dos pozinhos que o pessoal usa, e depois tem a lata de dizer que só dão aos filhos comida do melhor...santa ignorância, valha-me DEUS. Ah, e mais uma vez peço imensas desculpas destas pequenas mensagens, mas fico nauseada, com o que leio, e ficar calada, não é de todo o meu feitio.


___________________Se você não acorda cedo, nunca conseguirá ver o sol nascendo. Se você não reza, embora Deus esteja sempre perto, você nunca conseguirá notar sua presença.____________



Paulo Coelho

quarta-feira, janeiro 16, 2013

BOLO DE CHOCOLATE COM UMA COBERTURA EXCELENTE DE AMÊNDOA

 

 Quem me segue, sabe que ontem dia 15 de Janeiro, foi o dia do meu Aniversário! É verdade mais um anito. 54 anos, é só somar, e como gosto, quem me conhece sabe que não gosto nem nunca gostei de festejar o meu aniversário, mas fazer anos gosto. Eu sei, é um contrassenso, mas eu sou mesmo assim. (Sorrisos) e sou daquelas mulheres que digo à boca cheia quantos anos tenho, não tiro anos e acho ridículo, aquela máxima:" às mulheres, não se pergunta a idade", pergunta-se aos homens o que é que nós mulheres temos a mais/menos que eles? Fazermos anos é sinal que continuamos na caminhada da vida, na caminhada da sabedoria, pois mesmo só a idade, nos pode presentear com tal bênção. Quero agradecer aos meus seguidores, que têm o carinho de me enviar mails, a dar os Parabéns, acho de uma ternura que dói, pois não nos conhecermos, mas com certeza terão a data do meu aniversário apontada, em algum lado, sinto-me "quase" da família. Só digo: um muito obrigada, e um bem-haja por existirem!

Agora vamos à parte que vos interessa, a receita do bolo! Este ano fiz uma miscelânea de sabores e texturas, e só digo: brutal. E como tive o privilégio de ouvir da boca do meu provador oficial (filho): brutalíssimo...

Bolo
Ingredientes:
-200 g de chocolate em tablete
-70 g de manteiga
-125 g de açúcar
-100 g de miolo de amêndoa moída
-1 colher de chá de fermento em pó
-2 ovos
-2 colheres de sopa de leite
Derreti o chocolate em banho-maria com o leite. Bati muito bem a manteiga com o açúcar e as gemas. Quando a mistura estava esbranquiçada juntei o miolo da amêndoa moído, o fermento e a mistura do chocolate. Misturei muito bem, depois envolvi essa mistura nas claras batidas, mas foi só envolver. Deitei a mistura na forma bem untada com manteiga e levei ao forno pré-aquecido a 180ºC. Até estar cozido

Recheio do bolo (creme pasteleiro)
Ingredientes:
-30 g de farinha
-100 g de açúcar
1/4 l de leite
-3 gemas de ovos
-1 colher de chá de baunilha liquida

Bater as gemas com o açúcar até a mistura ficar esbranquiçada. Envolver de seguida a farinha com a baunilha, quando bem misturado juntar o leite quente e mexer sempre com a vara de arames, até estar homogéneo. Levar ao lume até ferver sempre a mexer com a vara, e está pronto!

Creme da cobertura:
Ingredientes:
-250 g de amêndoas peladas e moídas
-150 g de açúcar em pó
-1 ovo
-1 colher de sopa de licor (usei o de laranja)
Numa tigela coloquei o miolo de amêndoa moído com o açúcar em pó, juntei o ovo e envolvi tudo muito bem. Juntei o licor e voltei a envolver. Reservei.

Montagem do bolo:
Cortei o bolo horizontalmente em dois. Coloquei a parte inferior do bolo numa base de cartão forrado com papel de alumínio, com o mesmo tamanho do bolo. Com um pincel, embebedei a parte inferior do bolo com licor de laranja. Cobri com o creme pasteleiro. Coloquei a outra parte do bolo e voltei a pincelar com o licor. Cobri o bolo com o creme de amêndoa e levei ao forno na parte do grill, até alourar. Cuidado para não queimar. Esta parte é rápido, estilo vapt-vupt.

Notas: o cartão forrado com papel de alumínio, é porque como o bolo vai de novo ao forno depois de ser barrado com a cobertura para dourar: se fosse num prato estalava, certo? Espero que tenham compreendido a dica ok?

_________Daqui a alguns anos você estará mais arrependido pelas coisas que não fez do que pelas que fez. Então solte suas amarras. Afaste-se do porto seguro. Agarre o vento em suas velas. Explore. Sonhe. Descubra.____________

Mark Twain

sexta-feira, janeiro 04, 2013

SONHOS COM CREME PASTELEIRO

 

Este Natal fiz as iguarias que costumo fazer sempre. Para mais o filho vinha com saudades de sabores ao "rubro". Para isso estive 3 dias no meu laboratório (cozinha). Só que fiz também algumas iguarias diferentes o caso destes sonhos. Estive 3 dias no Paraíso (cozinha), mas quando abracei o meu filho, ao fim deste tempo de ausencia, parece que tinha regredido no tempo, ao dia do nascimento do meu filho. Um dos dois dias mais felizes da minha vida. Obrigada filho, por seres como és! Sou mesmo uma mulher milionária, tenho dois tesouros (filhos). Por isso todos os dias agradeço a DEUS pela benção que me presenteou: ser mãe dos meus filhos.

Ingredientes:
-300 g de farinha
-7,5 dl de água
-6 ovos
-1 colher de café de fermento
-1 colher de café de sal
-casca de limão
Leva-se ao lume um tacho com a água, a casca fina de limão e o sal. Quando ferver, deita-se duma só vez a farinha, começando imediatamente a mexer com colher de pau até ligar. Depois de ferver um pouco para cozer, deita-se o preparado numa tigela e, deixa arrefecer. Quando frio, junta-se um ovo e começa-se logo a desfazer com a mão a massa cozida, continuando a adicionar os ovos um a um amassando continuamente sem deitar um ovo antes do anterior estar bem incorporado na massa. Junta-se o fermento e bate-se então fortemente com a colher de pau até ficar homogéneo e corredio. Frita-se às colheradas em óleo fervente em lume brando para crescerem e rebentarem e vão-se pondo sobre papel de cozinha. Depois de com uma tesoura dei um corte e com o saco Pasteleiro enchi o interior com o creme.

Ingredientes de creme Pasteleiro:

-60 g de farinha
-200 g de açúcar
-1/2 l de leite
-6 gemas de ovo
-1 colher de (chá) de baunilha
Com o batedor de varas de arames ou (fovet) como agora tem a mania de chamar. Para mim como sempre chamei vara de arames é assim que vai continuar a ser. Bati as gemas com o açúcar até ficarem esbranquiçadas. Envolvi de seguida a farinha junto com a baunilha e depois o leite quente. Levei ao lume batendo sempre com a vara de arames até levantar fervura e "ops" um creme pasteleiro caseiro e simples de se fazer, ok, pelo menos para mim.

Nota: recheei com o creme Pasteleiro, mas se preferirem envolvem em açúcar e canela.

____"Não há lugar para onde correr: as mudanças, quando precisam acontecer, sabem como nos encontrar."_________

Ana Jácomo

quinta-feira, outubro 04, 2012

PAVLOVA COM AMORAS


Tinha que fazer uma sobremesa. Pensa Isabel! Tinha retirado um tupperware com amoras da arca congeladora e colocado no frigorífico na véspera para descongelar as ditas, era para fazer um gelado. Ao abrir a arca congeladora, dei de cara com a caixa das claras congeladas, fez-se luz, lembrei-me logo de fazer uma pavlova de amoras. Uma sobremesa excelente para se aproveitar claras, que eu tenho sempre congeladas. Não tinha tempo para descongelar as claras. Mas como eu até faço a pavlova com o creme pasteleiro, aproveitei as claras para fazer a pavlova e segui logo para bingo (receita) que se faz muito rápido.
Primeiro fiz a cobertura das amoras: Num tacho coloquei 300 g de amoras com 2 colheres de (sopa) de açúcar e 1 colher de (sopa) de brandy. Levei a lume brando e deixei murchar as amoras, com um garfo esmaguei as mesmas. Reservei.

Pavlova:
Ingredientes:
-3 claras
-170 g de açúcar
-1 colher de (sobremesa) de vinagre
-1 colher de (sobremesa) de maisena

Bati as claras em castelo, quando batidas juntei metade do açúcar e voltei a bater até fazer picos. Juntei o resto do açúcar, farinha e o vinagre e envolvi muito bem com a vara de arames sem bater. Untei com manteiga um tabuleiro (daqueles de bolachas/biscoitos, sem laterais) e deitei o merengue no meio. Com uma colher de (sopa) fui espalhando até fazer um circulo. Levei ao forno a 150ºC, durante 1 hora. Ao fim desse tempo desliguei o forno e deixei o merengue arrefecer dentro do (forno).

Receita de creme pasteleiro:
Ingredientes:
-30 g de farinha
-100 g de açúcar
-1/4 l de leite
-3 gemas de ovo
-1 colher de (chá) de baunilha

Com o batedor de varas de arames ou (fovet) como agora tem a mania de chamar. Para mim como sempre chamei vara de arames é assim que vai continuar a ser. Bati as gemas com o açúcar até ficarem esbranquiçadas. Envolvi de seguida a farinha junto com a baunilha e depois o leite quente. Levei ao lume batendo sempre com a vara de arames até levantar fervura e "ops" um creme pasteleiro caseiro e simples de se fazer, ok, pelo menos para mim.

Montagem da pavlova:

Coloco a pavlova num prato. No meio coloco o creme pasteleiro. Cubro com o chantilly que fiz com 400 ml de natas e 2 colheres de (sopa) do meu açúcar baunilhado, depois deitei por cima o xarope que fiz com as amoras. Não tive a nota do meu provador oficial (filho), pois não se encontra em Portugal. Mas utilizando o seu termo: ficou brutalíssimo...


"Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando você ficar mais velho e pensar no passado, poderá obter prazer uma segunda vez."


[Dalai Lama]

segunda-feira, março 26, 2012

PAVLOVA COM MORANGO



Tinha 3 claras congeladas que tinha sobrado, duma sobremesa. Como já disse em vários postes, tenho o costume de congelar as claras, quando as sobremesas só pedem gemas, como é o caso de gelados. Coloco sempre dentro de caixas da Tupperware pequenas em quantidade de 3 por cada caixa, assim quando preciso, é só deixar descongelar e servir-me. Mas, desta vez pensei! Sim, pensei, porque não parece, mas a Isabel pensa, e pensa muito bem! E se fizesse 2 pavlovas, com estas claras e com as 3 claras que me ia sobrar do creme pasteleiro. Nem pensei mais fui logo para o meu laboratório (cozinha) fazer a receita. Aqui em baixo deixo a receita de uma (pavlova) mas já sabem fazem duas, ok?

Pavlova:

Ingredientes:
-3 claras
-170 g de açúcar
-1 colher de (sobremesa) de vinagre
-1 colher de (sobremesa) de maisena

Bati as claras em castelo, quando batidas juntei metade do açúcar e voltei a bater até fazer picos. Juntei o resto do açúcar, farinha e o vinagre e envolvi muito bem com a vara de arames sem bater. Untei com manteiga um tabuleiro (daqueles de bolachas/biscoitos, sem laterais) e deitei o merengue no meio. Com uma colher de (sopa) fui espalhando até fazer um circulo. Levei ao forno a 150ºC, durante 1 hora. Ao fim desse tempo desliguei o forno e deixei o merengue arrefecer dentro do (forno).
 
Nota: ao fazerem o 2 merengue, tenham o cuidado de deixar, mais ou menos com o mesmo diâmetro, mas se por acaso, algum deles ficar um pouco maior, não há crise, é só colocarem o de maior (diâmetro) na base, ok?
 
Receita de creme pasteleiro:

Ingredientes:
-30 g de farinha
-100 g de açúcar
-1/4 l de leite
-3 gemas de ovo
-1 pitada de essência de baunilha

Com o batedor de varas de arames ou (fovet) como agora tem a mania de chamar. Para mim como sempre chamei vara de arames é assim que vai continuar a ser. Bati as gemas com o açúcar até ficarem esbranquiçadas. Envolvi de seguida a farinha junto com a baunilha e depois o leite quente. Levei ao lume batendo sempre com a vara de arames até levantar fervura e "ops" um creme pasteleiro caseiro e simples de se fazer, ok, pelo menos para mim.

Precisamos:
-600g de morangos lavados
-600 ml de natas batidas em chantilly

Agora vamos à montagem do pavlova. Num prato coloquei uma pavlova, depois coloquei o creme pasteleiro frio, sem deixar chegar às bordas. Cobri com morangos laminados, chantilly. Coloquei a outra (pavlova) por cima. Cobri com chantilly, mas não deixei chegar às bordas. Polvilhei com morangos picados aos quadradinhos e reguei com um polme que fiz com 7 morangos no liquidificador. Comentário do meu provador oficial (filho): brutalíssimo....



"Ser Páscoa"

É ser capaz de mudar,
É partilhar a vida na esperança,
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento,
É dizer sim ao amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor,
É ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação,
É crer na vida depois da morte.

[Texto tirado da net "Desconheço o Autor" ]