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segunda-feira, fevereiro 05, 2018

PERNA DE PERU COM COMINHOS NO FORNO



Tinha uma perna de peru congelada, agarrei a menina e tirei da arca para descongelar e deixar temperada para o jantar do dia seguinte.Vamos ver como fiz.


Ingredientes:
-1 perna de peru arranjada e cortada em bocados
-1 c. de sopa de massa de pimentão
-1 c. de sobremesa de cominhos em pó
-5 dentes grandes de alhos picados
-1 c. de café de sal marinho
-60 ml de azeite
-1/2 copo de vinho branco
-batatas pequenas q.b.

No meu almaforiz coloquei os alhos picados, sal, cominhos, e moí bem. Coloquei a mistura numa tigela, e juntei a massa de pimentão e azeite, misturei bem até obter uma mistura que besuntei os bocados da perna de peru e coloquei num saco de plástico de congelação, fechei o saco e coloquei no frigorífico, deixei quase 24 horas nesta marinada.
 No dia seguinte coloquei o peru com a marinada num tabuleiro de barro, e reguei com o vinho branco, levei o tabuleiro a forno pré-aquecido a 190ºC, fui virando o peru ao longo da cozedura, para cozinhar todo por igual, ao fim de 50 minutos juntei batatinhas descascadas e previamente cozidas em água e sal, deixei-as ainda firmes, cozi sem as deixar desfazer, e envolvi no molho formado, e deixei mais 30 minutos até ter uma carne a desfazer e harmonizar sabores. Servi com uns grelos cozidos e só.

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"Aprendi..., que a desilusão é uma das piores dores!... Pois ninguém se ilude com aqueles que conhece, mas sim com os que pensa que conhece!..."

(Helber Chin Ku Chon Choo)

segunda-feira, setembro 25, 2017

CARNE DE VITELA ESTUFADA COM AÇAFRÃO




Carne de vaca, vitela não é muito usual na minha casa. Talvez há uns 23 anos que deixamos de a comer por norma, demos prioridades a outras carnes. Claro que há sempre a excepção do bife, almôndegas, ou como o caso deste dia apeteceu. Servi a acompanhar este delicioso 👉feijão verde maroto.



Ingredientes:
-800 g de carne de vitela cortada em cubos
-1 cebola picada
-2 dentes de alho picados
-1 folha de louro
-1 c. de sopa cheia de massa de pimentão
-1 c. de sopa cheia de polpa de tomate
-1 c. de café de açafrão
-1 c. de chá de cominhos
-sal marinho
-pimenta preta moída na altura
-1 copo de vinho branco
-1 1/2 de água
-azeite

Num tacho coloquei a cebola, azeite e louro, levei ao lume e deixei a cebola cozinhar até ficar translúcida. Nessa altura coloquei, a massa de pimentão, a polpa de tomate e especiarias. Envolvi muito bem e juntei o vinho branco. Adicionei os cubos da carne temperei com sal marinho e a pimenta preta moída na hora. Fui deixando cozinhar sempre em lume brando, sempre que precisava ia deitando um golinho de água quente (sempre pouco, não gosto de ver a carne a nadar no liquido/molho) dá mais trabalho, mas prefiro que a carne vá cozinhando e ganhando sabores sempre com pouco liquido.

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"Ser legal não é fácil como parece, especialmente quando o resto do mundo pode ser tão mau."


(Sarah Dessen)

segunda-feira, janeiro 26, 2015

BORREGO ASSADO


 
Como disse aqui apareceu-me meio borrego em casa. Desta vez, resolvi fazer a perna assada com o tempero normal (para mim) e simples mas que ficou uma delicia. O tempo de cozedura deste borrego caseiro é "quase" o tempo da cozedura das batatas... o sabor e textura é divino. Vamos ver como fiz.




Cortei a perna em bocados (esta, a parte pior para mim e vizinhos :) sim, não tenho jeito nenhum para talhante, então as marteladas que dou nos ossos são sempre superiores às necessárias, e o barulho idem aspas...) Numa tigela coloquei 5 dentes de alho descascados e picados, 1 c. de sopa bem cheia de massa de pimentão caseiro (este foi-me oferecido), 2 folhas de louro esfareladas e umas pedrinhas de sal marinho reguei com azeite e misturei muito bem. Coloquei num tabuleiro de barro os bocados da perna do borrego, e envolvi no preparado, borrifei com vinho branco. Deixei na marinada de um dia para o outro. Levei o tabuleiro com o borrego, ao forno pré-aquecido a 180ºC. Fui virando e regando com o molho. Ao fim de 20 minutos juntei as batatinhas e envolvi no molho. Deixei assar. Servi com uma salada verde.

"O fraco jamais perdoa: o perdão é uma das características do forte."
 
(Mahatma Gandhi)

quarta-feira, dezembro 03, 2014

BORREGO COM GRÃO


Chegou a casa da Isabel metade dum borrego vindo da zona do Alentejo. Carne que os filhos não gostam não querem e sempre foi assim, desde bebés. Quando era dia de borrego na sopa, era cuspidela na certa. Cresceram, fiz borrego ou cabrito de todas as maneiras e feitios. Não gostam! :) Bem, mas eu gosto. Vamos ver como fiz este grão, que ficou uma delicia.

 
A parte do cachaço ou costelas eu gosto de fazer guisado ou estufado. Desta vez fiz com grão.


Num tacho coloquei uma cebola picada e 2 dentes de alho picados, 1 folha de louro e azeite. Deixei cozinhar a cebola em lume brando até murchar. Nessa altura juntei uma colher de sopa de massa de pimentão caseiro mexi e juntei o borrego cortado. Temperei com sal marinho (pouco) e 1 colher de chá de cominhos em pó. Reguei com um pouco de vinho branco e deixei cozinhar em lume brando. Fui juntando golinhos de água sempre que precisava de líquido até o borrego estar cozinhado. Nessa altura juntei grão, e envolvi muito bem. Temperei com pimenta-preta moída na hora e deixei harmonizar sabores. Hoje digo eu: brutal!

Quem tem bastante no seu interior, pouco precisa de fora.

(Johann Goethe)


quarta-feira, outubro 29, 2014

ENTRECOSTO NO FORNO COM ALECRIM E MALAGUETA VERMELHA


Mais uma receita que estava em rascunho há meses. Entrecosto de porco, adoro. Tinha uma peça do bichinho resolvi cortar às tiras, e fiz um molho para envolver. Numa tigela juntei 2 c. de sopa de azeite, 1 c. de sopa de massa de pimentão, esfarelei uma pernada de alecrim, sal (pouco) e pimenta preta moída na altura. envolvi as tiras nesse preparo. Coloquei num tabuleiro de barro e cortei tiras de uma malagueta vermelha sem sementes e deitei por cima da carne. Salpiquei com vinho branco, juntei mais 2 pernadas de alecrim, e levei ao forno pré-aquecido a 180ºC, ao fim de 20 minutos virei as tiras e juntei umas batatinhas novas e envolvi no molho. Ao longo da cozedura fui regando com o próprio molho. Servi com uma salada de agrião!

Notas: mais simples e delicioso, não há!

"Coloque a lealdade e a confiança acima de qualquer coisa; não te alies aos moralmente inferiores; não receies corrigir teus erros."
(Confúcio)

sábado, abril 26, 2014

FEIJOADA DE CHOCOS


Feijoadas é tudo de bom, seja de que maneira for. Esta saiu de chocos. Vamos ver como fiz!

Num tacho coloquei uma cebola picada e dois dentes de alho picados. Reguei com azeite e levei a lume brando, o tempo da cebola ficar translúcida. Juntei uma colher de sopa de massa de pimentão e envolvi muito bem. Juntei os choquinhos devidamente arranjados e limpos e reguei com vinho branco. Deixei cozinhar sempre em lume brando. Quando cozinhados juntei feijão manteiga de lata, envolvi muito bem e temperei com sal marinho e pimenta-preta moída na altura, deixei o tempo de harmonizar sabores... Servi polvilhada com coentros.


Nota: ter em atenção o sal. Não esqueçam do sal da massa de pimentão, no meu caso é caseira.

"O universo ajuda-nos sempre a lutar pelos nossos sonhos, por mais idiotas que possam parecer. Porque são os nossos sonhos, e só nós sabemos quanto custa sonha-los."

(Paulo Coelho)

sexta-feira, maio 10, 2013

DOBRADA COM GRÃO




Dobrada (tripas) adoro, a filha idem, o filho nem tocar, quanto mais comer...Quando faço dobrada (tripas), lembro-me sempre que em criança, como não sabia o nome da mesma, pedia à minha saudosa mãe:- Mãe, quero a carne dos piquinhos. :) ah pois, a Isabel não era parva, não sabia o nome, mas sabia dizer bem o que queria. Bem neste dia resolvi fazer, apesar de já ter no blogue, mas sai de novo. O que é bom nunca é demais (re)lembrar.

Lavei muito bem a dobrada (tripas) com vinagre de vinho branco. (Estilo, "quase" como se lava a roupa à mão.) Depois deixei uma meia hora demolhada em água e vinagre. Ao fim desse tempo passei a dobrada (tripas) por várias águas limpas e levei a cozer na panela de pressão com água e sal. Quando cozida, reservei um pouco da água da cozedura e cortei a dobrada (tripas) em bocados. Num tacho coloquei uma cebola picada, ½ chouriço de carne cortado às rodelas, 1 folha de louro e reguei com azeite. Levei ao lume até a cebola murchar, ficar translúcida. Nessa altura juntei uma colher de sopa de massa de pimentão, e envolvi muito bem. Juntei a dobrada (tripas) e juntei um pouco da água da cozedura da mesma. Deixei cozinhar um pouco em lume brando, só para os sabores se misturarem. Juntei o grão cozido, temperei com pimenta cayenne moída e deixei harmonizar sabores sempre em lume brando. Assim ouvi a filha a dizer: Mãe, está delicioso...

Nota: Não temperei com sal, pois o sal da massa de pimentão, e o sal da água de cozer a dobrada é mais que suficiente para mim. Mas, já sabem cada qual sabe o seu gosto,ok?

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______Algumas pessoas se destacam para nós.(…) Não importa quando as encontramos no nosso caminho. Parece que estão na nossa vida desde sempre e que mesmo depois dela permanecerão connosco. É tão rico compartilhar a jornada com elas que nos surpreende lembrar de que houve um tempo em que ainda não sabíamos que existiam. É até possível que tenhamos sentido saudade mesmo antes de conhecê-las. O que sentimos vibra além dos papéis, das afinidades, da roupa de gente que usam. Transcende a forma. Remete à essência. Toca o que a gente não vê. O que não passa. O que é.____

Ana Jácomo

segunda-feira, maio 06, 2013

CABRITO COM FEIJÃO BRANCO





Tinha comprado metade de um cabrito aqui. Não utilizei o cachaço e as costeletas, resolvi reservar, para fazer uma feijoada. Num tacho coloquei uma cebola picada, uma folha de louro e reguei com azeite. Levei ao lume até a cebola ficar translúcida, nessa altura juntei 2 colheres de sopa de massa de pimentão, envolvi muito bem e juntei o cabrito. Sempre em lume brando deixei cozinhar o cabrito. Quando necessário ia juntando golinhos de água. Quando o cabrito estava cozinhado (o que foi rápido) juntei feijão branco, um molho de hortelã, e rectifiquei o sal. (Em causa estava o sal da massa de pimentão) temperei com pimenta cayenna, e assim ficou uma excelente feijoada.

_____Não fique triste quando ninguém notar o que fez de bom. Afinal...
O sol faz um enorme espetáculo ao nascer, e mesmo assim, a maioria de nós continua dormindo._____

Charles Chaplin

quarta-feira, abril 10, 2013

FEIJOADA DE CHOCO




Numa das minhas idas ao Mercado da Costa de Caparica, vi lá uns  chocos, que o mais pequeno tinha perto de 3 kg (foi o que me acompanhou) pois mal deitei o olho no bichinho, pensei logo numa feijoada do mesmo. Vou dizer como fiz:

Num tacho coloquei uma cebola picada, 3 dentes de alho igualmente picados, um chouriço de carne cortado às rodelas, 1 folha de louro e reguei com azeite. Levei ao lume e deixei cozinhar a cebola até ficar translúcida. Nessa altura juntei o choco arranjado e cortado aos bocados, e fui deixando cozinhar o mesmo sempre em lume brando. Fui sempre juntando golinhos de água até o bichinho estar cozinhado. Que como sabem até é rápido (levou 40 minutos). Nessa altura juntei 1 colher de sopa de massa de pimentão, envolvi tudo muito bem e juntei o feijão branco (de lata, não tinha cozinhado e não estava com apetites para o fazer.) Envolvi tudo muito bem temperei com um pouco de sal marinho (ter em atenção o sal da massa de pimentão), pimenta cayenna e deixei sempre em lume brando harmonizar sabores... Depois, catrapúm coentros picados.

____________Palavras sem atitudes, voam ao vento;
Sonhos sem atitudes, não passam de desejos;
Querer mudar sem ter atitude, são mudanças que não acontecem;
Amor sem atitude, nunca passará de uma paixão;
Você, sem atitudes, sempre será: ninguém!___________

Roger Stankewski

quarta-feira, setembro 19, 2012

PORCO COM ALECRIM NO FORNO

Tinha uma perna de porco, que para mim é uma das partes mais saborosas do bichinho. Tinha aquela pele grossa que eu depois de aprender nunca mais tirei, deixo assar com a dita que dá um sabor fantástico. Depois claro, que não comemos essa gordura, Então resolvi fazer uma pasta e besuntar a perna. Fiz assim: esmurrei 3 dentes de alho com pele, numa tigela coloquei 1 colher de (sopa) de massa de pimentão, juntei os alhos esfarelei 3 pernadas de alecrim (previamente lavado), e pimenta preta moída na altura, umas pedrinhas de sal marinho e 3 colheres de sopa de azeite. Misturei tudo muito bem e besuntei o bichinho, reservei 3 horas no tabuleiro de barro. Ao fim desse tempo borrifei com vinho branco e foi ao forno previamente aquecido a 150ºC, durante 1 hora, ao fim desse tempo juntei umas batatas descascadas e aumentei o lume para 200º C, foi o tempo de assar as batatas. Ao longo da cozedura fui sempre virando a perna para a tal gordura da dita ficar estaladiço e deitar os seus sucos. Servi com uma salada de tomate.

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O contrário do Amor"

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurónios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objecto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo.

O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor. Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Óscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus actos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos.

A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada. Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.

[Martha Medeiros]

P.S. Como concordo com a Martha. Quem me conhece, nunca ouviu da minha boca a palavra "ódio" eu quando me desinteresso por alguém, ou por algo, coloco no seu devido sítio: canto, que sinto que é o lugar indicado. Para mim, é onde está tudo, o que não me interessa de todo. Se são pessoas desejo sempre a triplicar o que me desejam a mim. Não, não sou má, sou realista, nunca desejei mal a ninguém, mesmo que me tenham feito muito mal, mas nem todas as pessoas são iguais. Daí se me desejarem bem, terão a triplicar o bem. Mas também se for o inverso, ui, aí é a triplicar também...(sorrisos). Sou Católica, mas uma (Católica) um pouco esquisita, pois acredito em Deus, acredito em "algo", adoro, mas (adoro) mesmo conhecer e entrar em igrejas, capelas, mas sem padres, são pessoas comuns que pecam como qualquer mortal, então não me "lixem" estarem a pregar o moral para os outros, dá-me náuseas...Deus disse: perdoem o próximo, dêem a outra face. Ok, há muito que deixei de dar a outra face, deixei esse "estatuto de parva"lá para trás no tempo. Perdoar, perdoo, mas também deve ser da boca para fora concerteza, pois se deixo no tempo...bem, não pensem que estou a pregar a moral, não, mas a ler hoje a mensagem que escolhi, gosto de interiorizar o que leio, dai a minha análise,ok? Mas cada qual faz a sua e respeito, assim como gostaria que respeitassem a minha. o respeito é muito bonito e nunca ficou mal a ninguém. (Espero não receber mails luminosos...)

sexta-feira, setembro 09, 2011

COSTELINHAS [PIANO] DE PORCO





Costelinhas,(piano) nunca tinha assado no forno, faço muito grelhado, mas assado não! Ok, apeteceu-me experimentar, e digo: é estilo "Toyota veio para ficar" pois é receita a repetir. Comentário do meu provador oficial (filho):brutalíssimo...
No meu adorado Almofariz coloquei 8 dentes de alho com casca, 2 folhas de louro esfareladas. Moí até fazer uma pasta, coloquei numa tigela juntei uma colher de (sopa) de massa de pimentão 1 dl de azeite virgem extra e uma pitada de sal marinho. Envolvi muito bem e pincelei a carne com esse (polme) coloquei num tabuleiro de barro e reservei durante 1 hora. Ao fim desse Tempo coloquei batatinhas novas envolvidas com o resto do (polme) e borrifei com vinho branco. Levei ao forno pré-aquecido a 180º durante o Tempo da cozedura fui regando com o próprio molho já harmonizado. Quando as batatas estão assadas a carne também está. Servi com uma boa salada verde.

"Os fracos nunca podem perdoar."

[Mahatma Gandhi]

sexta-feira, agosto 05, 2011

ENTRECOSTO GUISADO COM FEIJÃO DEBULHAR [OU FEIJÃO DE VERÃO]







Parece impossível, mas só agora é que soube pela minha mãe que cá em Lisboa o feijão de debulhar, se chama também "feijão de Verão" pois só nessa altura do ano é que existe, apesar que se congela para o resto do Ano! Ok, já a minha avó dizia: "até morrer esta-se sempre a aprender" eu então já digo:" a vida é uma escola de aprendizagem até morrermos estamos sempre a aprender". Mas, cheguei a casa da minha mãe, e lá tinha ela um miminho para a filha! 1,5kg de feijão de debulhar, mas já com o trabalho menos agradável feito (descascado). Cheguei a casa resolvi fazer com entrecosto. Primeiro, cozi o feijão! Lavei o dito e levei um tacho ao lume com água e o dito! Levou 15 minutos a cozer. Reservei o feijão. Coloquei uma cebola picada num tacho, um dente de alho picado, metade de um chouriço de carne cortado às rodelas, uma folha de louro e azeite. Deixei cozinhar a cebola até estar translúcida. Juntei uma colher de sobremesa de massa de pimentão e deixei harmonizar, depois foi juntar o entrecosto cortado, e juntei um pouco de água e sal marinho e deixei cozinhar sempre em lume brando. Fui juntando água aos poucos, sempre em conformidade que o entrecosto precisa, pois eu gosto de ir cozinhando e nunca deitar a água e a carne (ficar a nadar no líquido). Quando o entrecosto estava "guisado", juntei o feijão e envolvi muito bem para misturar sabores, rectifiquei o sal e temperei com um pouco de piri-piri e coloquei uma farinheira inteira por cima. Fechei o tacho e deixei sempre em lume brando, até a farinheira estar cozinhada e deixar os seus sucos se misturarem!!! Depois foi servir de seguida com a farinheira cortada. Comentário do provador oficial (filho):brutalíssimo....

"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome."

[Mahatma Gandhi]

sexta-feira, maio 20, 2011

FRANGO COM FAVAS




A minha mãe têm uma amiga que no seu terreno cultiva uns legumes fantásticos! As primeiras favas que apanha é sempre para a minha mãe. No Tempo que o meu saudoso pai estava entre nós a minha mãe fazia para ele. Desde que ele partiu logo que chegam as favas a minha mãe com todo o carinho descasca logo, que é para a filha trazer as favas com a parte (descascar) mais chata feita! Pois a minha mãe não gosta das ditas! Só o meu pai gostava e neste caso a filha (eu) e sempre adorei favas, até cozidas com peixe, gosto. Quando a minha mãe fazia para mim e o meu pai, fazia sempre outra coisa para ela. Assim como eu muitas vezes dizia: mãe vou aí almoçar amanhã, e gostava de comer feijão frade, outro alimento que ela detesta mas o meu pai adorava, e ela fazia uma salada do dito com bacalhau para mim e o meu pai, que era de brandar aos céus.. Fazia, pois hoje já não faz nem eu lhe peço, pois é doloroso para ela. Mas desta vez resolvi fazer com frango, pois o meu filho gosta de favas, e entrecosto ou entremeada, mas, não gosta desses ingredientes juntos ok, não dá para perceber...Mas a mãe Isabel percebe e faz o que agrada aos filhos. Vamos à receita:

Ingredientes:
-favas
-frango
-1 chouriço de carne
-1 morcela
-1 farinheira
-2 tiras de entremeada
-1 cebola
-1 molho de coentros
-azeite
-2 colheres de sopa de massa de pimentão
-sal marinho
Arranjo o frango e corto aos bocados e reservo. Num tacho pico a cebola e junto o chouriço de carne às rodelas, a entremeada cortada também aos bocados com o azeite. Levo o tacho a lume sempre brando até a cebola estar translúcida. Nesse momento junto o frango com a massa de pimentão e envolvo bem, sempre em lume brando, vou juntando golinhos de água e deixar cozinhar e harmonizar sabores, tempero com o sal marinho (ter em atenção o sal da massa de pimentão). Junto um molho de coentros (devo ter uma costela alentejana) adoro coentros... E deixo cozinhar mais um pouco. Depois junto as favas e a morcela cortada às rodelas e deixo só o tempo de cozinhar as favas o que é rápido pois as ditas são muito tenras, e junto mais um molhito de coentros e a farinheira ao de cima, deixo só o tempo de cozinhar a farinheira, o que é rápido, apago o lume e tapo o tacho e deixo assentar sabores antes de servir...

P.S. Em atenção o sal dos enchidos.


Uma foto do Miradouro dos Capuchos uma zona linda com uma vista brutal, e onde tem lá uma escultura em ferro forjado com um pensamento do GRANDE Pablo Neruda. Adoro olhar para o "meu" MAR de lá! Parece, não, sinto-me no céu, pois a imagem visual é de outra dimensão...

"...Saudade é amar um passado que ainda não passou,
É recusar um presente que nos machuca,
É não ver o futuro que nos convida..."

[Pablo Neruda]

segunda-feira, maio 16, 2011

BACALHAU GUISADO COM GRÃO





Já sabem a minha opinião sobre as 1001 maneiras de se fazer bacalhau! Para mim esse numero já há muito foi ultrapassado. Então resolvi fazer o dito guisado com grão, o que o filho logo na primeira garfada disse: mãe está brutalíssimo.... e eu tenho que colocar brutalíssimo nisso pois o filho nem é grande apreciador de bacalhau (ou era) pois agora depois desta receita já disse: quero mais, e qualquer uma! Óptimo para mim, pois fico contente que o filho tenha adaptado mais um ingrediente à sua alimentação. Só comia o bacalhau espiritual e com natas. Porque não tem espinhas, é verdade, este também não tem! (Sorrisos) vamos à receita.

Ingredientes:
-bacalhau do lombo
-grão cozido
-1 cebola
-3 dentes de alho
-1 folha de louro
-1 ramo de salsa
-1 colher de sopa de massa de pimentão
-80 ml de vinho branco
-sal marinho
-piri-piri
-azeite

Cozo o bacalhau e retiro peles e espinhas. Reservo, e também reservo um pouco da água de cozer o dito. Pico a cebola e dentes de alho para o tacho. Junto a folha de louro, o azeite e deixo em lume brando só até a cebola ficar translúcida. Junto a massa de pimentão, e mexo bem. Aumento o lume e junto o vinho todo de uma só vez, junto o bacalhau sem peles e espinhas e baixo o lume para o mínimo. Deixo só harmonizar sabores, e junto o grão cozido, tempero com sal marinho e o piri piri, deixo sempre em lume brando, (deitar uns golinhos da água de cozer o bacalhau, reservada, se assim achar necessário) junto a salsa e deixo apurar.

P.S. Cuidado com o sal, nunca esquecer o sal da massa de pimentão.

"O Amor é a única coisa que cresce à medida que se reparte".

[Antoine de Saint-Exupèry]

segunda-feira, maio 02, 2011

MASSADA DE MEXILHÃO



Quem me segue desde sempre, sabe que não sou apreciadora de marisco, mas mexilhão adoro simplesmente...A filha também adora mexilhão, já o filho detesta,,,pois, criados da mesma maneira :) não há problema para a mãe Isabel, pois faço outro prato para o filho. Como disse aqui, desde que descobri este mexilhão não quero outro! Claro, não esquecendo o do Meco, mas esse não sou eu que limpo! Vamos à receita.

Ingredientes:
-300 g de mexilhão (já sem casca)
-250 g de massa grossa (ao gosto de cada)
-1 cebola média
-1 folha de louro
-1 colher de sopa de massa de pimentão-2 tomates maduros grandes (carnudos)
-120 ml de vinho branco
-coentros
-sal marinho
-pimenta preta moída na altura
-azeite

Piquei a cebola para o tacho e juntei o azeite. Quando a cebola está translúcida junto a massa de pimentão e o tomate pelado e sem sementes cortado aos cubos. Baixo o lume para o mínimo e deixei estufar um pouco os tomates. Depois junto os mexilhões sem casca e deixo sempre em lume brando mais um pouco! Depois aumento o lume e junto o vinho branco e deixo harmonizar sabores, tempero com sal e junto a água. Quando a água começa a ferver junto coentros e a massa, e vou mexendo até começar a ferver, para não agarrar a massa. Depois deixo cozinhar, mas apago o lume quando a massa está "al dente" e tapo a tacho. Quando sirvo polvilho com mais coentros. Claro, deliciei-me com a filha, ficou fantástico!

Nota: eu ao desligar o lume quando a massa está "al dente", simplesmente detesto a massa cozida de mais, gosto de encontrar a massa inteira.

"Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram."

[Carlos Drummond de Andrade]

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

DOBRADA COM GRÃO



Dobrada adoro! Quando era criança (o que já não sou há muitos, mas, mesmo muitos anitos) como não sabia como se chamava, pedia à minha mãe: mãe quero a carne dos piquinhos, :) pois, digam lá se a Isabelita já não era espertita. Já fiz dobrada com feijão branco e Tripas à moda do Porto. Agora apeteceu-me fazer com grão, que como sabem para mim liga na perfeição com qualquer carne, ou bacalhau. Vamos mas é à receita!

Ingredientes:
-grão
-dobrada
-1 chouriço
- 2 cenouras
- 2 folhas de louro
-1 cebola
-azeite extra virgem
-sal marinho e piri-piri

Começo por lavar muito bem a dobrada com água e vinagre. Quando, bem lavada cozo na panela de pressão com um pouco de sal marinho. Quando cozida, corto a dobrada e reservo assim como a água que cozeu a dita! Num tacho pico a cebola junto as cenouras aos quartos o chouriço às rodelas e o azeite. Levo a lume brando e deixo só até a cebola ficar translúcida. Nessa altura junto a massa de pimentão e a dobrada e deixo cozinhar um pouco nesse molho que se formou. Junto um pouco de água de cozer a dobrada e o grão previamente cozido, tempero com sal marinho e piri-piri e deixo harmonizar sabores.

Nota: ter sempre em atenção ao sal, pois temos que contar com o sal da água de cozer a dobrada, da massa de pimentão e do chouriço de carne que deita o seu (sal) enquanto cozinha. Claro, que podem cozer a dobrada sem sal, mas, aí a dita fica sem sabor nenhum, pois não é a guisar só que ela fica com sabor!

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"Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade."

[Cecília Meireles]

segunda-feira, outubro 25, 2010

FRANGO COM GRÃO

Um frango para fazer! Mas estando a chover, não está frio ainda, é verdade, mas cheira a inverno (que detesto) perdoem quem adora. Mas eu sou só e só de verão, sol e mar. Tenho uma pena de não ser milionária (sorrisos)...e, quem não tem! Mas eu era para nunca ter chuva e frio na minha vida. Andava sempre atrás do verão e pronto! Mas, como não sou é melhor voltar há realidade e irmos mas é à receita... 

Ingredientes: 
-1 frango do campo (já sabem qual a minha opinião"aviário 5 estrelas") 
-2 cebolas médias 
-100 ml de azeite 
-5 dentes de alho 
-sal marinho 
-piripiri (ao gosto de cada) 
-1 colher de (sopa) de massa de pimentão 
-grão cozido 

Moí os dentes de alho no almofariz. Numa tigela coloquei a massa de pimentão, sal (pouco), piripiri e os alhos moídos envolvi bem. Cortei o frango ao bocados e envolvi nesta pasta, reservei 3 horas. Ao fim desse tempo coloquei o azeite num tacho deixei aquecer bem e selei o frango fui virando até estar louro por igual. Juntei as cebolas picadas tapei o tacho e diminuí o lume para o mínimo para murchar as cebolas. Depois juntei 100 ml de água de cozer o grão e deixei levantar fervura juntei o grão nessa altura e deixei cozinhar até harmonizar sabores. Ok, fantástico uma comida mais reconfortante a saber a tempos frios que devem vir aí! Bolas, podia era vir o frio e a chuva deixar-se estar no seu cantinto. É escusado pensarem! Mas, a Isabel não sabe que a chuva faz falta!! Claro que sei como toda a humanidade sabe! Mas, não gosto e tenho dito...

segunda-feira, setembro 13, 2010

ALCATRA ASSADA NO FORNO COM TOMILHO



Comprei uma peça de alcatra para assar no forno. É uma carne que muito me agrada para esse fim (assada). Vamos à receita.
Ingredientes:
- alcatra
- batatas novas pequenas
- 2 colheres de (sopa) de massa de pimentão
- 4 pernadas de tomilho fresco
- sal marinho
- azeite
- 80 ml de vinho branco
Fiz uma pasta com a massa de pimentão, sal (pouco), azeite e o tomilho esfarelado. “Besuntei” a carne com essa pasta e coloquei num tabuleiro de barro. Juntei o vinho, cobri com papel de alumínio e levei ao forno a (150ºC) durante 2 horas. Sempre que achava necessário regava com o molho que se formou. Ao fim desse tempo juntei umas batatas novas pequenas, e envolvi no molho. aumentei o calor para (200ºC) e deixei assar as batatas sem o papel de alumínio. Foi o tempo suficiente para a carne ficar com a textura de “se comer à colher”. Simplesmente " brutalíssima"... Servi com uma salada verde.

sábado, maio 29, 2010

FEIJOADA DE CHOCO


Numa das minhas idas às compras vi uns chocos bem grandes e frescos. O que pensei logo fazer uma feijoada do dito. E comprei um bichinho com 1,300 kg. Pois...era grande por isso só comprei um:).

Arranjei o choco e cortei em quadrados. Reservei. Num tacho piquei uma cebola e 2 dentes de alho, juntei uma folha de louro e azeite, levei só ao lume até a cebola amolecer (translúcida). Juntei o choco e deixei sempre cozinhar em lume brando. Fui juntando sempre golinhos de água aos poucos. Quando o choco estava cozinhado juntei 2 colheres de sopa de massa de pimentão, e deixei misturar sabores. Depois juntei um copo de vinho branco e deixei evaporar. Juntei o feijão cozido e um bom molho de coentros picados e temperei com flor de sal e piripiri. Deixei só harmonizar sabores. Simplesmente "Brutalíssimo"...

sexta-feira, maio 07, 2010

FEIJOADA DE BACALHAU



Resolvi, fazer uma feijoada de bacalhau! Digo: é brutalíssimo, simplesmente de outra dimensão.
Vamos à receita.

Cozi o bacalhau. Retirei peles e espinhas e deixei o bacalhau em lascas. Reservei a água de cozer o dito. Num tacho piquei 1 cebola e um dente de alho. Juntei 1 folha de louro e azeite. Deixei só amolecer a cebola e juntei duas colheres de massa de pimentão. Juntei o bacalhau e um ramo de coentros picados. Deixei só harmonizar sabores e fui acrescentando vinho branco, (utilizei 1 copo). Quando foi evaporando, juntei feijão encarnado cozido. adicionei um pouco de água de cozer o bacalhau. Temperei com sal marinho e piripiri. Deixei engrossar o molho sempre em lume brando.